Mulheres na praia de Hector Carybé, aquarela sobre papel , 50 X 70cm, 1975.
CETTE MER QUI VIT DANS MON CŒUR...
Onde não existe o mar
meu coração não bate,
nem
onde o chão e o sol não se avistam,
ali, não haverá meus olhos,
nem mãos para enterrar meu corpo...
Lá, onde a natureza é uma canção distante,
minha alma de água clara e chão fecundo
perderá seu azul e a sua imensidão,
perderá suas sementes,
seus arados... colheitas...
Onde não existe o mar
meu coração não existe,
nem
existirá o chão em que meus passos habitam...
e
o que há em mim de mortal e simples
perderá seu infinito.
Feira de Santana, 15 de outubro de 2009.
Um comentário:
Belíssimo poema, meu caro! Belíssimo! Obrigado pela divulgação do evento em homenagem a Sosígenes.
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