RAZÃO
VERSUS FELICIDADE
(por Silvério Duque)
(por Silvério Duque)
– Minha vida com Maria? Uma desgraça!
Desconchavo de amor e de tormento.
O espaço que ocupei em sua massa
cinzenta? Grande quão seu “pensamento”.
Que, aliás, bem poderia dá-lo às traças
p’ro seu orgulho e meu contentamento.
(Qual um Kierkegaard carente de chalaças
elas adoram um péssimo argumento…)
Cheinho de razão e de ateísmos
eu (um dia) a contestei com um carinho
digno dos mais sinceros Neomarxismos…
Ela se foi – com uma cara de Tom Berenger –
e aqui fiquei (tão sábio), mas sozinho
e bruto como um clone do Schwarzenegger.
Desconchavo de amor e de tormento.
O espaço que ocupei em sua massa
cinzenta? Grande quão seu “pensamento”.
Que, aliás, bem poderia dá-lo às traças
p’ro seu orgulho e meu contentamento.
(Qual um Kierkegaard carente de chalaças
elas adoram um péssimo argumento…)
Cheinho de razão e de ateísmos
eu (um dia) a contestei com um carinho
digno dos mais sinceros Neomarxismos…
Ela se foi – com uma cara de Tom Berenger –
e aqui fiquei (tão sábio), mas sozinho
e bruto como um clone do Schwarzenegger.