segunda-feira, 16 de março de 2015

BRASIL... 15 DE MARÇO DE 2015!!!

Sem bandeiras partidárias, nem ideológicas, o Brasil disse NÃO a um governo corrupto!!!
EIS...



O grito daqueles que batem panelas, mas não vão para a rua com foices e facões...

O clamor daqueles que querem um Brasil grande e livre, e não uma extensão de Cuba ou da Venezuela... que não querem golpe; querem dignidade...

O protesto daqueles que pagam as suas contas, sustentam esse país, fazem com que os projetos sociais desse governo de canalhas sejam transformados em moeda para compra "legítima" de votos... daqueles que recebem salário pelo trabalho que fazem, e não vivem do auxílio eterno de um governo de cínicos que diz lutar contra a miséria, mas que transforma a miséria em massa de manobra... que não foram às ruas para receber trinta reais, mas para não pagar mais um centavo que financie a corrupção; que não têm vergonha de limpar privadas em Miami ou qualquer lugar que seja (trabalho é trabalho, principalmente se for digno), mas se envergonha de serem governados por uma quadrilha...

A indignação daqueles que sabem o quanto vale uma jornada de trabalho digno e mesmo assim são considerados indignos de protestar contra qualquer coisa que seja, pois são apontados como culpados de todas as desgraças alheias; e que muitas dessas desgraças poderiam ser resolvidas com uma boa administração governamental e espírito de iniciativa...

Não, eles têm direito sim: não porque são "brancos", não porque são "ricos", não porque são "elite", mas por fazerem parte do povo diverso e bonito desse país, que, ao contrário do que pensam muitos, não admitem a roubalheira, a doutrinação ideológica, a violência física e moral que nos assola a cada dia; eles têm direito porque pagam as contas e são vilipendiados por isso; eles têm direito por que conhecem seus deveres e são maltratados por isso; eles têm direito porque respeitam o direito dos outros, mas não admitem que lhes roubem esses direitos...

E, se mesmo assim, há quem acredite que vaiar um governo de ladrões é subir de classe social, então, hoje, eu entrei para a realeza...

Hoje, eu, Silvério Duque, professor, poeta, pai de família, trabalhador, brasileiro fui pra rua, pois quem gosta de bandido é quem vota no PT...!!!


sexta-feira, 13 de março de 2015

COLEÇÃO "HORIZONTES"... EDITORA MONDRONGO...

Todas as capas são de autoria de Gabriel Ferreira...







Quando meu amigo e poeta, Gustavo Felicíssimo, falou-me da ideia de fundar uma editora, juro a todos vocês – e só agora estou confessando isso, inclusive ao Gustavo – que isso não me soara muito agradável.



Não que eu desconfiasse de sua capacidade e ímpeto (não, isso ele tem de sobra), mas porque eu sei que, em se tratando de um país como o nosso, trabalhar com livros, e ainda por cima com poesia, constitui-se de uma verdadeira arte de colher decepções.



Mas, agora, agradeço, todos os dias, a Deus pelo facto de o Gustavo não ter mudado de ideia, e, hoje, com todas as dificuldades que este empreendimento envolve, a Editora Mondrongo tem se mostrado na vanguarda de muitas editoras, dedicando-se não só à publicação, mas à verdadeira divulgação e à apresentação da mais nova e melhor poesia feita hoje na Bahia, e, podem aguardar, em todo o Brasil.



Um bom exemplo disso está na ousadia de se criar toda uma série de livros com poetas, em sua maioria, inéditos, mas de inegável capacidade versânica. Vejam, por exemplo, a erudição e elegância dos versos de Henrique Wagner, em seu “A história decalcada”; a força melódica e o apuro técnico de Wladimir Saldanha, em “Cacau inventado” ou com João Filho, em “A dimensão necessária” – aliás, necessário mesmo, para mim, são versos como os de meu amigo João Filho –; a diversidade de formas e temas carregados de ousadia de Patrice de Moraes, em “Minha Bahia”, ou a profundeza psicológica de Nívia Maria Vasconcellos, em “A morte da amada...” E tem mais: a destreza poética de Heitor Brasileiro Filho, o autobiografismo poético de Herculano Neto e toda a experiência técnica e emotiva nos sonetos de Adelmo Oliveira, além dos livros que ainda não li, mas os lerei em breve, como “Saveiros de Papel”, de Ribeiro Pedreira e “Inúmera”, de Daniela Galdino... Sem me esquecer, é claro, do próprio Gustavo Felicíssimo, em versos onde tudo é demasiadamente sincero, como os presentes em “Desordem”...



Como se tudo isso já não fosse suficiente, há aquela carta na manga que definirá o jogo a favor de meu amigo: todas as capas têm desenhos exclusivos de Gabriel Ferreira e sua arte sincera, madura e excepcional... Se se for possível, realmente, julgar um, ou mais livros, por suas capas, os desenhos de Gabriel fazem justiça a toda qualidade impressa em cada uma das páginas da “Coleção Horizonte”...



Viva ao poeta e empreendedor Gustavo Felicíssimo! Viva à poesia que precisa fazer-se viva, e é através de homens como o Gustavo Felicíssimo e de poetas, como os citados acima, que saberemos sempre que tudo que é bom pode até se encontrar escasso, mas nunca findo... E um viva aos poetas e artistas que fazem da “Coleção Horizontes” aquilo que de mais surpreendente há em termos de edição de poesia em nosso Brasil... E quem quiser que faça melhor ou prove-me do contrário.




O desafio está lançado...