Fim da Glória Mundana de Valdés Leal (1670-72) Óleo sobre tela (220 X 216), Hospital da Caridade, Servilha., |
SONETO DA DIVINA ESPERANÇA
(por Silvério Duque)
Não recordemos rotas nem retornos
que o verso nos refaça em seus silêncios
e que as águas nos confundam como as brisas
e tudo nos dê frutos como o fogo.
Não busquemos a paz da tarde escura
nem a manhã remida em meio às frestas...
– Teu corpo me é louvor e desengano
e eu sou como que um sopro em teus anseios.
Não aguardemos estas nuvens calmas
perdidas entre o Céu e suas formas
nem tampouco busquemos outros fossos
outros abismos. Mesmo no abandono
Deus nos concederá o amor e a guerra...
Deus nos trará ( de novo ) a nossa fome.
que o verso nos refaça em seus silêncios
e que as águas nos confundam como as brisas
e tudo nos dê frutos como o fogo.
Não busquemos a paz da tarde escura
nem a manhã remida em meio às frestas...
– Teu corpo me é louvor e desengano
e eu sou como que um sopro em teus anseios.
Não aguardemos estas nuvens calmas
perdidas entre o Céu e suas formas
nem tampouco busquemos outros fossos
outros abismos. Mesmo no abandono
Deus nos concederá o amor e a guerra...
Deus nos trará ( de novo ) a nossa fome.
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