Geni de Gabriel Ferreira (acrílico sobre tela - 70x70 - 2007), coleção particular.
Teu verão eterno...
Devo igualar-te aos termos do verão,
lindos e afáveis como teu semblante?
O vento, que desfaz cada Estação,
igual a tudo, dura um breve instante.
Tudo que é Belo, à luz do olhar, fascina,
porém, se o que era luz perde a clareza,
de seu belo, a Beleza, enfim, declina
por si ou pela ação da Natureza.
Só teu verão eterno então perdura,
com seu mais terno e mais profundo intento;
a impor-te a sombra, a Morte só murmura,
porque esta estrofe a de se opor ao Tempo,
e, enquanto houver viventes nesta Lida,
há de existir meu verso a dar-te vida.
lindos e afáveis como teu semblante?
O vento, que desfaz cada Estação,
igual a tudo, dura um breve instante.
Tudo que é Belo, à luz do olhar, fascina,
porém, se o que era luz perde a clareza,
de seu belo, a Beleza, enfim, declina
por si ou pela ação da Natureza.
Só teu verão eterno então perdura,
com seu mais terno e mais profundo intento;
a impor-te a sombra, a Morte só murmura,
porque esta estrofe a de se opor ao Tempo,
e, enquanto houver viventes nesta Lida,
há de existir meu verso a dar-te vida.
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