UMA FONTE À CRUZ E SOUZA
No lago, as águas cristalinas dormem
a espelhar todo um céu emoldurado;
é o próprio céu na terra embalsamado
numa aparente quão sutil desordem.
No ocaso, a luz do sol, na lagoa, escorre;
e Eu sempre vejo as sombras afrontando
essa Paz que me faz viver sonhando,
mesmo que o sol mais abrasado jorre.
É verde a margem, deleitável e erma,
qual minha alma extasiada e enferma
a roçar sobre o espelho destas águas.
É uma mulher de enrubescidas faces,
que, sussurrando, é como se lavasse
as minhas tristes e profundas mágoas.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
UMA FONTE À CRUZ E SOUZA...
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