A tela do artistas plástico
Gabriel Ferreira, feita exclusivamente para o meu soneto "Contemplo em
tuas chagas a beleza e a memória...", pertencente ao meu livro "A pele
de Esaú": http:// |
CONTEMPLO EM TUAS CHAGAS
A BELEZA E A MEMÓRIA...
(por
Silvério Duque)
Contemplo,
em tuas chagas, a beleza
e a memória de tudo o quanto é vivo.
A dor inda presente sente a carne
o amor nos oferece um gesto antigo.
As tuas mãos deslizam sobre as noites
mais escuras e a sombra de teus gestos
desenham novos rumos. Eu reclamo
em vão a tua morte e a minha vida
eu permaneço esquivo em meio as cinzas
e o que vejo me traz teu abandono –
recomeço das coisas esquecidas.
Uma palavra, só, e eu me refaço...
A fome, a sede, a espera... o desespero:
teu corpo vive em mim como uma praga.
e a memória de tudo o quanto é vivo.
A dor inda presente sente a carne
o amor nos oferece um gesto antigo.
As tuas mãos deslizam sobre as noites
mais escuras e a sombra de teus gestos
desenham novos rumos. Eu reclamo
em vão a tua morte e a minha vida
eu permaneço esquivo em meio as cinzas
e o que vejo me traz teu abandono –
recomeço das coisas esquecidas.
Uma palavra, só, e eu me refaço...
A fome, a sede, a espera... o desespero:
teu corpo vive em mim como uma praga.
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