A tela do artistas plástico Gabriel Ferreira, feita exclusivamente para o meu soneto "E o que eu adoro em ti é a tua carne...", pertencente ao meu livro "A pele de Esaú": http:// |
E O QUE
EU ADORO EM TI É A TUA CARNE...
(por Silvério Duque)
E o que eu adoro em ti é a tua carne
porque tudo o que é vivo se deseja
assim desejo em ti o meu tormento
que há-de crescer na proporção do tempo.
O que eu almejo em ti é a tua sombra
pois toda boca habita as mesmas vozes
que hão-de tecer com gritos o teu nome
na tarde azul tragada pela noite.
Beijo o teu rosto como se existisse
algum lugar pr’além do Precipício
e junto ao gosto de teu lábio esquivo
uma palavra sobrescrita em sangue
há-de adornar o verso em que eu me esqueço
e há-de extirpar, do amor, a fúria imensa.
(por Silvério Duque)
E o que eu adoro em ti é a tua carne
porque tudo o que é vivo se deseja
assim desejo em ti o meu tormento
que há-de crescer na proporção do tempo.
O que eu almejo em ti é a tua sombra
pois toda boca habita as mesmas vozes
que hão-de tecer com gritos o teu nome
na tarde azul tragada pela noite.
Beijo o teu rosto como se existisse
algum lugar pr’além do Precipício
e junto ao gosto de teu lábio esquivo
uma palavra sobrescrita em sangue
há-de adornar o verso em que eu me esqueço
e há-de extirpar, do amor, a fúria imensa.
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