Amor e Dor (O Vampiro (1894)), de Edwar Munch. Óleo sobre tela 87X125, Coleção particular. |
UM SONETO DE AMOR EM DESESPERO...*
(por Silvério Duque)
(por Silvério Duque)
para S. C.
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"Fito o teu rosto de vazio e música:
recordação perfeita do abandono.
E o fruto adormecido nos teus braços
abre-se unânime por sobre as horas.
Quando a lua apagar-se na janela,
aguardarei, tranqüilo, a tua ausência.
Eu hei de carregar as tuas sombras
e a moldura vazia de teu corpo.
Amo os instantes que os teus olhos roubam,
amo estas mortes que os teus lábios sugam...
Em tua face há tantos rumos, tantos
ocasos, tantos nadas. Tua face,
porta entreaberta para o tempo; luz
a gerar a beleza dentre as trevas".
recordação perfeita do abandono.
E o fruto adormecido nos teus braços
abre-se unânime por sobre as horas.
Quando a lua apagar-se na janela,
aguardarei, tranqüilo, a tua ausência.
Eu hei de carregar as tuas sombras
e a moldura vazia de teu corpo.
Amo os instantes que os teus olhos roubam,
amo estas mortes que os teus lábios sugam...
Em tua face há tantos rumos, tantos
ocasos, tantos nadas. Tua face,
porta entreaberta para o tempo; luz
a gerar a beleza dentre as trevas".
***
*Este soneto pertence ao meu livro A pele de Esaú (Via Litterarum, 2010), que tem capa de Gabriel Ferreira, prefácio de Ildásio Tavares eGustavo Felicíssimo... Adquira-o já o seu neste site:http://www.vleditora.com.br/lojavirtual/livro/a-pele-de-esau
*Este soneto pertence ao meu livro A pele de Esaú (Via Litterarum, 2010), que tem capa de Gabriel Ferreira, prefácio de Ildásio Tavares eGustavo Felicíssimo... Adquira-o já o seu neste site:http://www.vleditora.com.br/lojavirtual/livro/a-pele-de-esau
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