SONETO CAFAJESTE...
(sobre um tema de João Carlos Teixeira Gomes)
por Silvério Duque
De mim
não saberás o quanto eu te amo
por não
querer do amor a morte exata
nem importa do amor verdade ou engano
"se o mesmo amor que cura é amor que mata"...!?
Piegas, não!? Mais do que isso é amor confesso
tanto mais imbecil se mais se mostra
contido de paixão e tempo egresso
onde tudo, no fim é a mesma bosta.
Mas se me amas no instante em que me vens
amar-te é o que mais sinto e o que mais vejo
pois quanto mais te negas mais me tens
neste amor que é nutrir-se de sobejo...
Num jogo de intenções e de desdéns
apenas quero eterno o meu desejo.
nem importa do amor verdade ou engano
"se o mesmo amor que cura é amor que mata"...!?
Piegas, não!? Mais do que isso é amor confesso
tanto mais imbecil se mais se mostra
contido de paixão e tempo egresso
onde tudo, no fim é a mesma bosta.
Mas se me amas no instante em que me vens
amar-te é o que mais sinto e o que mais vejo
pois quanto mais te negas mais me tens
neste amor que é nutrir-se de sobejo...
Num jogo de intenções e de desdéns
apenas quero eterno o meu desejo.
Um comentário:
que belo poema Silvério!
Postar um comentário