sábado, 21 de abril de 2012

OPRIMINDO A PEDAGOGIA...



 A Ars Nova surge em um tratado de Philippe de Vitry, diplomata, bispo e músico, nomeando o novo estilo de composição em oposição à Ars Antiqua. Vitry compõe músicas para o Roman de Fauvel (figura abaixo), um poema satírico onde Fauvel é um burro em forma humana, apresentando todos os seus vícios. Seu nome é formado pelas iniciais destes pecados:       Flattelerie (bajulação)     Avarice (Avareza)     Vanité (Vaidade)     Vilénie (Baixeza)     Envie (Inveja)     Lâcheté (Covardia)


VOCÊ JÁ CONHECEU ALGUÉM ALFABETIZADO PELO MÉTODO PAULO FREIRE?...
A Ars Nova surge em um tratado de Philippe de Vitry, diplomata, bispo e músico, nomeando o novo estilo de composição em oposição à Ars Antiqua. Vitry compõe músicas para o 
Roman de Fauvel (figura abaixo), um poema satírico onde Fauvel é um burro em forma humana, apresentando todos os seus vícios. Seu nome é formado pelas iniciais destes pecados:


    Flattelerie (bajulação)
    Avarice (Avareza)
    Vanité (Vaidade)
    Vilénie (Baixeza)
    Envie (Inveja)
      Lâcheté (Covardia) 






OPRIMINDO A Pedagogia

ou PAULO FREIRE E SEU INFALÍVEL “MÉTODO”
PARA TRANSFORMAR IDIOTAS
EM IDIOTAS MAIORES AINDA


O comunismo é uma espécie de alfaiate que
quando a roupa não fica boa faz alterações no cliente.
MILLÔR FERNANDES






Não há nada pior e nem mais chato para um educador do que se sentir obrigado ao acacianismo – a explicar o óbvio; pior ainda é ter de repeti-lo. Digo isso porque não é primeira vez que terei de falar de coisas como essa; coisas que em uma conversa entre pessoas de, no mínimo, bom senso, não serviriam nem como piada de mau gosto... Do que me refiro? De nossa Educação, e a maneira abjeta pela qual seus responsáveis têm, ao longo dos últimos anos, transformado o que era extremamente ruim em algo ainda pior. 


Exagero...? A notícia que recebi esta semana, de que Paulo Freire fora outorgado “Patrono da Educação Brasileira”, faz-me pensar diferente...

Há muito venho dizendo que a grande maioria das universidades brasileiras, imbuídas da mais fina flor carnívora do gnoticismo secular (como Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger e, principalmente, Marx, Engels, Bakunin, Comte, Gramsci, Sartre e Foucault, dispensando e ignorando completamente a existência de um pensamento filosófico que consiga ir além de uma ordenação do ser e das coisas que não estejam somente neles mesmos), nada mais é que berçários de agitadores e de bajuladores de criminosos sociais; daí, a incapacidade de ver, para além de sua índole burra, corrupta e destrutiva, o mundo de complexidades e maravilhas que se derrama a olhos vistos; mesmos aos dos mais inaptos.  Assim sendo, ao invés de se fundamentarem como centros de saber em constante aprimoramento, nossas universidades são responsáveis por propagar uma política educacional tacanha, detestável e limitadora, onde a iniciativa individual e a inventividade são consideradas ações extremamente perigosas e cujo objetivo não é outro senão destruir os princípios pelos quais tais instituições se criaram e se firmaram. E é justamente a ninhada deste criadouro de ideólogos da ignorância que se encontra, hoje em dia, tanto em nossas escolas, doutrinando e emburrecendo nossas crianças, bem como dirigindo aquela que deveria ser a maior e a mais idônea das instituições deste país: o MEC.

O nosso Ministério da Educação, ao longo dos últimos anos, não tem mostrado outra razão de ser e de agir para além da disseminação de ideais políticos em que toda educação e toda moral, como também toda arte, toda literatura se tornam sujas e apequenadas. E quem mais tem sofrido com isso são nossas crianças e jovens do ensino fundamental e médio que, quando não são emburrecidos, são transformados em pequenos Ches Guevaras por seus professores, que, desviando-se, freqüentemente, da matéria e do objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional, adotando ou indicando livros, publicações e autores identificados com determinada corrente ideológica, como o Marxismo e coisa e tal, impondo a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas, exibindo obras de arte de conteúdo político-ideológico, submetendo-as à discussão em sala de aula, sem fornecer os instrumentos necessários à descompactação da mensagem veiculada e sem dar tempo aos alunos para refletir sobre o seu conteúdo, ridicularizando gratuitamente ou desqualificando crenças religiosas ou convicções políticas, ridicularizando, desqualificando ou difamando personalidades históricas, políticas ou religiosas que não se enquadram em seu estreito “ciclo de heróis”, pressionando alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos, aliciando alunos para participarem de manifestações, atos públicos, passeatas, etc., permitindo que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas, encaminhando o debate de qualquer assunto controvertido para conclusões que necessariamente favoreçam os pontos de vista de determinada corrente de pensamento, divulgando e fazendo propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas, omitindo ou minimizando fatos desabonadores da corrente político-ideológica de sua preferência – como, por exemplo, o facto de que Cuba é uma ditadura cruel e sanguinária –, transmitindo aos alunos a impressão de que o mundo da política se divide entre os “do bem” (comunistas, por exemplo) e os “do mal” (a exemplo: capitalistas), não admitindo a mera possibilidade de que o “outro lado” possa ter alguma razão; promovendo atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus, não impedindo que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos, utilizando-se da função de professor para propagar idéias e juízos de valor incompatíveis com os sentimentos morais e religiosos dos alunos, constrangendo-os por não partilharem das mesmas idéias e juízos, há décadas vem desencadeando um dos maiores e mais covardes processos de doutrinação ideológica “nunca antes visto na história deste país”... Pronto, falei...!

Agora, para enterrar de vez um sistema educacional mais do que doente – moribundo... –, foi publicada no Diário Oficial da União, desta segunda-feira, dia 16 de abril (mas bem que poderia ter sido assinada no dia 1º), a lei que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. A lei é assinada pela presidente Dilma Rousseff; poderia ser diferente...?!

O que mais chama a atenção ao leitor desenformado é que o tal método Paulo Freire é o mesmo método, dentre os mesmos, com os nomes-chaves diferentes e um alicerce nada científico: o diálogo e o amor (resumidos apenas na noção político-ideológica da esquerda marxista que há anos se apresenta como o maior câncer político de nosso país). Transformando tudo em “comunidade”, menos “instituição”; mas o resultado é absolutamente o mesmo – a princípio, porque, depois, piora - 
como bem acentuou o crítico Henrique Wagner, em um brilhante e elucidativo artigo intitulado de O método Paulo Freire de Luís Inácio1

“A simpatia que a esquerda tem pela pobreza, a miséria e a burrice jamais me pareceu honesta, nem quando eu sequer sabia que os homens se dividiam em partidos políticos. Hoje sei exatamente o que significa essa simpatia: a própria burrice da esquerda e coerção política. Naturalmente não são todos os intelectuais de esquerda que sofrem de escassez de sinapses. Basta lembrar nomes como Helio Pellegrino, Antonio Candido e Roberto Schwarz, dentre outros poucos. Mas não dá para engolir a boa intenção de Paulo Freire. Se era uma mente brilhante, certamente não brilhou enquanto vivo... Quando se trata de educação a coisa se torna séria. Mesmo o analfabeto – talvez ele mais que qualquer outro – sabe da importância de uma formação educacional. E por conta disso é que Paulo Freire, com seu famigerado método tabajara, acaba se tornando caso de CPI – ‘cultura paupérrima irrestrita’”.



e arremata: 



O Método Paulo Freire de Alfabetização de Adultos tem origem na década de 1960, com toda aquela onda de Centro de Cultura Popular e interiorização do Brasil, que usou esse discurso para construir Brasília e abrir as portas do país para os grandes negociantes judeus do mundo inteiro. No que consiste, exatamente, esse método? É quase difícil dar a resposta porque parece não haver uma: consiste em educar a criatura dentro de sua realidade. Dessa idéia genial surge toda uma teoria que apenas substitui termos e expressões dos mais velhos métodos de educação do mundo inteiro. A expressão “sala de aula” é substituída por “círculo de cultura”; “educador” vira “animador”; “plano de aula” vira “ficha de cultura”. E as palavras viram “palavras geradoras”, por meio das quais se chega aos “temas geradores”. Esses temas geram reuniões, encontros, e não exatamente aulas, e tudo é discutido da forma mais democrática do mundo. Essa democracia toda deve desembocar numa terrível falta de disciplina, sobretudo se pensarmos no público alvo: pessoas sem experiência alguma com o tal diálogo tão propalado pelo método. Os animadores começam o trabalho recolhendo as tais “palavras geradoras”, palavras da comunidade. Por exemplo: ouvem alguém falar, no interior de Mossoró, a palavra “enxada”, e então recolhem essa palavra. A palavra “seca”, uma vez falada, é logo recolhida. E assim por diante. Constroem temas da realidade de Mossoró a partir dessas palavras e, com as “fichas de cultura”, vão dando continuidade à grande descoberta de Paulo Freire, qual seja, ensinar a ler e a escrever no máximo doze palavras, todas do universo dos alunos de tal e qual comunidade. Devo lembrar que Simone Weil (1909-1943), filósofa francesa, para alguns uma mística cristã, fez praticamente o mesmo em fábricas da Europa sem, em momento algum, dizer que havia criado um método. Ela ensinava filosofia aos operários a partir da realidade deles, capacitando-os a questionar, de forma consciente, seus deveres e direitos. Ensinava ainda latim e grego. Acredito numa educação com autoridade – sem autoritarismo, é claro. Acredito em funções claras, bem definidas, e em mestres, não em “animadores” de festa de adulto. Acredito em inspetor, diretor e professor. Acredito em disciplina e livros, em normas, regras, hierarquia. Era assim quando a minha geração, tão pobre culturalmente, ainda não havia nascido. Era assim quando estudaram no Colégio da Bahia, em Salvador, João Carlos Teixeira Gomes, Fernando da Rocha Peres, Carlos Anísio Melhor, Calasans Neto, Ruy Simões, Glauber Rocha, Florisvaldo Mattos, Vivaldo da Costa Lima. Cordel para eles, só no recreio: comprava-se uma cocada e recebia-se uma peleja de brinde.
 

Mas não espere, caro leitor, nada melhor da política do PT, ou qualquer outro partido adorador do regime dos Castro, como o PCdoB, PSTU, PSOL, ou anomalias políicas semelhantes... Com 15 anos de profissão, nunca vi o "método" de Paulo Freire ir além da “idiotização” tanto de seus mestres quanto de seus prosélitos; e se este método tem alguma coisa a acrescentar à nossa sabedoria é a apenas em ajudar a responder os verdadeiros motivos de a educação no Brasil ser considera uma das mais desgraçadas do mundo. Por quê? Porque se baseia justamente em idiotices político-pedagógicas como o método de Paulo Freire fazendo com que o idiota médio, mais conhecido no meio educacional como “pedagogo”, não vê necessidade de avaliar os alunos pela meritocracia. Os professores deverão ser, nas palavras dos pseudo-educadores, “agentes de transformação social”. Nada mais feliz do que uma definição como esta: desde que me entendo por professor, tais coisas só ajudaram a transformar gerações de alunos, e, futuramente, professores, em verdadeiros retardados mentais e o senhor deseducador, chamado Paulo Freire, é o pai espiritual da pedagogia oligofrênica que há anos transforma nossos professores em débeis, imbecis e retardados mentais.

Na verdade, a figura do velhinho embusteiro e charlatão – mas com uma cariiinha de bom moço –, conseguiu idiotizar uma geração inteira de alunos e professores com a tal “pedagogia do oprimido”. Na prática, nada mais é do que a pedagogia do professor comunista, opressor e totalitário, que ideologiza e transforma alunos em seres lobotomizados, meros propagadores de ideologias políticas espúrias, quando, na realidade, não sabem ler um livro de dez páginas, escrever uma carta ou decorar a tabuada.

Tal é a destruição da inteligência que esta metodologia tão vigarista, corruptora do papel e das mentes, fez na educação brasileira que, quanto mais estúpido o aluno é, maiores serão as chances de ele passar... seja lá pro que for. Se não bastasse a idiotice de aprovar os analfabetos, os incultos, os preguiçosos e demais criaturas relapsas, o governo, para promover a "jeguinice", criou as cotas raciais nas universidades: ou seja, o idiota agora é racial. O Estado distingue e privilegia racialmente os idiotas. Não será inverossímil, um dia, que os pedagogos, insatisfeitos com as cotas raciais, cotas de escola pública, para gays, mulheres, para isso e aquilo, criem uma cota específica para quem nunca passará no vestibular: a cota para burro!... Mas, no final tudo isso,  resumir-se-ia a uma única cota; uma cota para os ressentidos daqueles que são mais inteligentes e bem sucedidos que eles e que não se preocupam em parasitar nem a ninguém, nem aos cofres públicos, ou seja, a COTA PARA COMUNISTAS e seus simpatizantes, pois, como bem acentuou o crítico Jessé de Almeida Primo, em sua página no Facebook :

“Li a famosa Pedagogia do oprimido, que deveria ter o seguinte subtítulo: ‘Como ter ressentimentos e odiar pessoas mais bem sucedidas que você e parasitá-las e aos cofres públicos’. Passada a fase de odiar as elites brasileiras, o discípulo de Paulo Freire, em grau mais elevado, ou com diploma do MOBRAL (essa tirei do baú) pendurado na parede, aprenderá a ser do PT ou do PSOL ou do PSTU (qualquer esquerda serve) e passará a odiar os Estados Unidos ou qualquer país que não fique na América Latina e cujos governantes não tenham a cara de Dilma e de Kischner. O manual de Paulo Freire, aplicado “até o fim”, como diz um poema satírico de Bruno Tolentino, ‘lobotomiza jumento’”.



E agora, numa atitude extremamente arbitraria, sem se quer dar-se ao trabalho de abrir um almanaque e com o único intuito de favorecer o seu ciclo “de heróis”, em sua maldita revolução, uma mentira ignominiosa chamada método Paulo Freire dá , ao seu "criador" o título de patrono de nossa educação...

É justamente aí que eu me pergunto: quem foi Paulo Freire? Ninguém! Ninguém a não ser um esquerdista insano que defendia coisas como a luta armada e escreveu um monte de idiotices em seus livros de uma boçalidade “nunca antes vista...etc e tal”; tido como educador, sendo que nenhum de seus livros fala de um verdadeiro processo ensino-aprendizagem, não orientando professor algum, não expondo a importância da família e nem dando sugestões à melhoria do cenário educacional. Seus livros, aliás, são apenas meras cartilhas marxistas que, na prática, como literatura didática, e verdadeiramente educacional, não serviriam nem para uma falta repentina de papel higiênico em uma escola qualquer, e o seu famoso Pedagogia do Oprimido nada mais é do que um libelo para formar professores lobotomizados que mais são doutrinadores esquerdistas que efetivamente pessoas imbuídas em ensinar. Para piorar, o tal “método” que ele inventou, foi aplicado no Brasil, Chile, Guiné-Bissau, em Porto Rico e outros lugares, porém, nunca produziu nenhuma redução das taxas de analfabetismo em nenhum desses lugares, ou parte alguma. Em compensação, onde seu nome era citado ou sua “pedagogia” aplicada, houve um florescimento espetacular de louvores em todos os partidos e movimentos comunistas do mundo inteiro. Há razão maior do que esta para que Paulo Freire seja considerado nosso Gênio maior... depois do presidente Lula, é claro...?!


Todavia, eu posso estar enganado... tantas vezes já me enganei. E o fato de nosso querido Paulo Freire tornar-se Pa-tro-no de nossa Educação seja motivo para celebrar, como bem acentuou Olavo de Carvalho em seu artigo Viva Paulo Freire!:

...aprovo e aplaudo calorosamente a medida. Ninguém melhor que Paulo Freire pode representar o espírito da educação petista, que deu aos nossos estudantes os últimos lugares nos testes internacionais, tirou nossas universidades da lista das melhores do mundo e reduziu para um tiquinho de nada o número de citações de trabalhos acadêmicos brasileiros em revistas científicas internacionais. Quem poderia ser contra uma decisão tão coerente com as tradições pedagógicas do partido que nos governa? Sugiro até que a cerimônia de homenagem seja presidida pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, aquele que escrevia ‘cabeçário’ em vez de ‘cabeçalho’, e tenha como mestre de cerimônias o principal teórico do Partido dos Trabalhadores, dr. Emir Sader, que escreve ‘Getúlio’ com LH. A não ser que prefiram chamar logo, para alguma dessas funções, a própria presidenta Dilma Roussef, aquela que não conseguia lembrar o título do livro que tanto a havia impressionado na semana anterior, ou o ex-presidente Lula, que não lia livros porque lhe davam dor de cabeça”.

***

Mas, por enquanto, limitar-me-ei apenas a afirmar, verdadeiramente, apenas uma coisa: “Viva Anísio Teixeira”!!!





Feira de Santana, 16-21 de abril de 2012...








NOTAS:       


4 comentários:

Henrique Wagner disse...

Seu texto é brilhante, Silvério, coloca o meu no chinelo. Que rara capacidade de agrupar ideias e bem organizá-las. De seu leitor assíduo, um abraço.

Anônimo disse...

Caro Silvério.

Parabéns. Há muito venho afirmando a desonestidade e a burrice conjugadas na apologia a Paulo Freire, esse ressentido, infelizmente copiado pelo Mobral, que não deu certo. Mas nunca o fiz com o brilhantismo de suas palavras. Parabéns.

Aurélio Schommer

Anônimo disse...

Depois de ler muitas verdades expostas pelo crítico Silvério, posso dizer, como um ex-professor que o que também assassina nossa já falida educação é essa loucura da "Universalização da Educação". Em detrimento da qualificação, a universalização acaba, sim, tornando tal "método" (o qual poderia continuar sendo utilizado para alfabetizar) um exercício pedagógico que se iguala, na Academia, ao processo de "aceleração" do ensino "superior". Já há, inclusive, licenciaturas de - pasmemos! - um ano de duração, mantidas aulas apenas aos sábados. Ser professor sem se desgastar como profissional, nesta nova abrangência ridícula do "conhecimento" é assinar um documento de confissão de que somos iguais, hipócritas, caso saibamos de tudo isso que nos irrita e nos indigna. Noutra feita, quando fiz uma matéria comentando que os professores de português da rede pública não liam, pediram até direito de resposta. Não sei se estamos falando sobre idiotices. Sei é que ser tolo, talvez, para muitos, signifique sofrer menos. Há muita gente assim nas escolas, nas universidades, nas igrejas, nos bares. Não acredito que tanta gente, de uma vez só, entendendo-se em estado de idiotice, preferisse se manter idiota. Por isso, penso que precisamos de referências, referências que vão além da crítica muito bem fundamentada. Precisamos, nós também, críticos, do método que vai de encontro ao senso comum. Pensadores, uni-vos! Eu mesmo não consegui inspiração para desatar o nó da burrice que acomete a contemporaneidade. Não sou mais um educador, não me sinto mais (e que leveza isso me traz) responsável pela regência do saber das pessoas. Adoro os professores, assim como amo a música. Mas prefiro professores que conheçam, ao menos, Villa-Lobos.

Anônimo disse...

Excelente postagem, Silvério, eu adorei!voce está atacando um problema fundamental de nosso país e de nossa cultura: a idolatria cega de um fanfarrão, plagiador e mentiroso chamado Paulo Freire, teorizador de um novo véu de maya e destruidor das Humanidades e do humanismo brasileiro!

Ryszard Dygas