domingo, 22 de fevereiro de 2015

PORRA, FHC...

"Ninguém pode ser verdadeiramente sincero com os outros sem que o seja sincero, primeiramente, consigo mesmo. A mesma coisa se aplica à mentira: nem Dilma acredita na merda que ela mesma falou com tanto afinco... Sua fala foi mais que um ato idiota de alguém que, por não ter o que falar, só disse besteiras".




 

Dilma Rousseff, a exemplo da maioria dos que votaram nela, “sumiu, desapareceu, escafedeu-se”... Será que ela estava “a dois passos do Paraíso”? Duvido muito. Ao reaparecer, tentou explicar os motivos de seu indiscreto emagrecimento, disse ter “fechado a boca”, feito dieta, aderiu à vida saudável e aos bons modos alimentares. Tudo conversa fiada...



Dilma desapareceu porque é uma figura execrável; a personificação de tudo que de pior seu governo e seu partido representam: dada como mentirosa, mostra-se incapaz de assumir seus erros e procurar uma maneira realmente válida para corrigi-los; seria, talvez, o único gesto verdadeiramente honroso de sua miserável vida política. Visivelmente desesperada, procura atirar para todos os lados em que exista um opositor, para acusá-lo dos crimes que ela mesma, e seu partido, supostamente veem cometendo durante anos da maneira mais descarada possível. Mesmo afogada em denúncias de corrupção, que proveem da conduta imoral de seus companheiros de partido e governo, o único esforço, de fato, de sua parte é o de encobrir e proteger todo tipo de criminoso – inclusive traficantes presos na Indonésia – nem que, para isso, crises diplomáticas sejam criadas aos montes. Prestativamente ridícula, ela é, hoje, sem sombra de dúvidas, o maior motivo de piadas nos programas de humor e, principalmente, na Internet... depois dela, só mesmo os seus eleitores.



Mas, não se enganem, Dilma Rousseff não é um motivo de piada porque é engraçadinha, uma coisinha fofa, no fundo, bem lá no fundo, um amor de pessoa. Dilma é risível porque, simplesmente, esforça-se para ser, ou pelo menos parecer, indigna de todo escárnio que ela mesma tem criado para si mesma. Quanto mais se esforça para parecer séria, mais espalhafatosa se nos mostra. Quanto mais ela luta para passar uma imagem de sapiência, mais incoerente e insensata se nos apresenta. Quanto mais nos obriga a ouvi-la, mais e mais facilmente a reconhecemos como débil, frívola, fútil, arrebicada, brutesca, anedótica e carnavalesca
... Aliás, uma imagem típica a todo ditadorzinho advindo de uma república de bananas.



Em sua última aparição – e uso a palavra “aparição”, aqui, no sentido mais fantasmagórico do termo –, fez, por merecer, todas as “cantigas de maldizer” que lhe foram imputadas. E mais ainda, mostrou-se digna de toda a carga de “memes” que os internautas estão fazendo para torná-la, sem nenhum esforço, ainda mais parva, espampanante e picaresca.



Ortega y Gasset dizia, em seu “O Livro das Missões”, que “podemos pretender ser o quanto queiramos; mas não é licito fingir ser o que não somos”; só que, às vezes, fico a me perguntar se Dilma esforça-se para fingir ser quem não é, ou se se empenha em ser o que ela, realmente, nunca deixou de ser.  Um bom exemplo disso foi dito e feito pela própria Dilma, ao declarar que todas as denúncias e acusações que envolvem o seu governo, seu partido e seus asseclas são culpa de uma má investigação do Governo FHC. Fazendo isso, nossa Presidente conseguiu tudo que ela não queria: ser motivo de zombaria de quase todos, pois seus defensores (acreditem... eles ainda existem), permanecem caladinhos. Ora, Dilma... Se a Senhora e seus antecessores sabiam que havia corrupção na Petrobras antes da era PT e que não fora investigado, investigassem vocês, prendessem os acusados e fizessem da Petrobras um exemplo contra todo e qualquer corrupto que quisesse “mamar nas tetas do Governo”... foi isso que a Senhora e a PTralhada fez...? Seu discurso, Dilminha, além de paradoxal, é, a você mesma, acusatório. 



A velha fórmula de atribuir, aos seus desafetos, as cagadas que ela, e seus “companheiros” de partido, fazem a torto e a direito já não funciona mais. Ninguém pode ser verdadeiramente sincero com os outros sem que o seja sincero, primeiramente, consigo mesmo. A mesma coisa se aplica à mentira: nem Dilma acredita na merda que ela mesma falou com tanto afinco... Sua fala foi mais que um ato idiota de alguém que, por não ter o que falar, só disse besteiras. As palavras de acusação ao Governo do PSDB saíram de sua boca como um exemplo vivo de desespero, mas não qualquer desespero: o desespero de um sínico, de alguém que desdenha, por pura insensatez, de uma situação que ele mesmo causou.



Se Dilma Rousseff fechou a boca, por dieta ou não, deveria ter ficado com ela fechada mais um pouco; se emagreceu, foi de ruim... e se pareceu a todos uma completa imbecil, bem... talvez isso também seja culpa do FHC.            

    

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DICA DE LEITURA... "PENSADORES DA NOVA ESQUERDA" DE ROGER SCRUTON...

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Vocês já se perguntaram o porquê de a PTralhada se incomodar tanto com o Bolsonaro, mas não ver nenhum problema na Graça Foster? De sair às ruas por apenas R$ 0,20... mas se calar por causa dos milhões que o PT roubou de nossas estatais, principalmente a Petrobrás? Das menininhas do partido saírem de peitola de fora para defender o aborto, mas se mostrarem horrorizadas e carolas se você dá uma palmadinha para educar seu filho...? 

Já se perguntaram o porquê de os PTistas chamarem a classe empresarial do Brasil de sonegadora, mas aceitar o mascaramento fiscal da Dilminha? Do porquê de eles defenderem tanto os traficantes de drogas, mesmos os que forem presos e condenados na Indonésia, mas se mostrarem incapazes de se sensibilizar com a morte sistemática de policias pelo narcotráfico, ou de pouco se importarem com a morte do Celso Daniel, chamando-a de “crime comum”? 

Já se perguntaram o porquê de o PTista não achar nada demais no desenvolvimento humano, econômico e cultural da Coreia do Sul, mas exaltar as “virtudes” da Coreia do Norte, um dos regimes mais fechados e cruéis de toda a história, ou de sempre se referirem a ação dos militares em 64 como golpe e ditadura, mas os crimes cometidos em cuba desde 1959 são chamados de “Revolução” e até de “democracia”? 

Já se perguntaram o porquê os PTistas não se importarem em mentir, mascará, vilipendiar, odiar, perseguir mesmo seus amigos em nome de algo que eles chamam de “ideologia”? 

Já se perguntaram o porquê de tantos gritos contra os crimes alheios e do enorme silêncio para os crimes do PT...?



***
Se vocês, meus amigos, já se perguntaram a respeito de tudo isso, mas querem se aprofundar ainda mais a respeito dos “porquês” desse comportamento tão contraditoriamente doentio, aconselho a vocês a leitura de “Pensadores da Nova Esquerda” (É Realizações, 2014), do filósofo inglês Roger Scruton. O livro é, na verdade, uma coletânea de textos, que Scruton publicou na revista “Salisbury Review” – revista conservadora que ele mesmo editou –, ao longo dos anos 80. Poucos pensadores se empenharam tanto na análise da maneira criminosa de pensar dos indivíduos de esquerda e seus esquemas discursivos e, neste livro, o que Scruton procura fazer, e o faz com a maestria de um pensador de sua estirpe, é a disposição que os esquerdistas e, principalmente, seus pensadores, têm em tolerar toda forma de crime e barbárie em nome de suas convicções ideológicas.


Um bom exemplo disso é quando, ao tomar convicção de que Pol Pot e seu Khmer Vermelho assassinava a população do Camboja de uma formal brutal e sistemática, a maioria esmagadora dos intelectuais de esquerda de todo o mundo ocidental fingia não saber de nada e até ironizava tais notícias, dizendo que eram invenções de uma mídia golpista e vendida ao monstro do capitalismo mundial, como fazem os PTistas quando são perguntados sobre os escândalos envolvendo as denúncias de corrupção da Petrobrás. Noam Chomsky, um desses ironizadores, quando não tendo mais como fugir a realidade que tanto lutara para disfarçar, como bom esquerdista que é, soltou frases de um cinismo digno de um político militante do PT, como essa: “meu julgamento fora acertado, diante das afirmações de que dispunha”. Jean Paul Sartre confessara, já no fim de sua existência, a matança de milhões de pessoas na antiga U.R.S.S., que ele tanto vira e negara, em uma vida dedicada à exaltação de Stalin. À busca de uma alternativa para o capitalismo, permitia-se qualquer coisa, corrupção ativa e deslavada, perseguição à imprensa, assassinato em massa, terrorismo, estados totalitários... Tudo mascarado graças à capacidade intrínseca que um esquerdista tem em menti... a começar para si mesmo.


Alguns pensadores analisados por Scuton são pouco conhecidos aqui no Brasil, tais como Galbraith e R.D. Laing; outros como Jürgen Habermas e Jean Paul Sartre são figuras tarimbadas nos discursos esquerdistas, nas Universidades brasileiras – verdadeiras instituições de adestramento esquerdista – e na maneira de pensar e agir dos políticos do PT e tutti quanti... E quem pensar que uma coletânea de artigos escritos há trinta, em pleno contexto da guerra fria, está fora de atualidade e praticidade... engana-se. Basta olhar tanto para o nosso Brasil, bem como para toda a América Latina, e facilmente se perceberá que, embora com técnicas mais elaboradas e eficientes, a maneira de pensar e os objetivos da Esquerda são os mesmos, assim como seus fins. Quando Scruton nos lembra que psicóticos intelectuais, como Antonio Gramsci, por exemplo, estavam convictos e dispostos a fazer do homem de esquerda um senhor de seu mundo e dos outros, pois, segundo o próprio Gramsci, o intelectual de esquerda teria o direito de “legislar sobre o homem comum”, entendemos quais os verdadeiros objetivos do PT e seus militantes, em tentar, desesperadamente, controlar a mídia e os meios de comunicação – como já o fizeram na grande maioria de nossas instituições de ensino há mais de 30 anos –, bem como minar, o quanto puderem, a constituição brasileira, tomando, como exemplo, as anomalias sócio-políticas implantadas na Venezuela, Bolívia e Argentina.


Presentes e devotados em nossas universidades, como santos entre as mais convictas das carolas, nomes como Lukács e Foucault versam entre nossos estudantes de ciências humanas como arautos do pensamento vitimista, ao tempo que são propagadores incorruptíveis do ódio e do mascaramento da realidade, onde o sucesso humano é julgado pelo fracasso de alguns, e o desprezo pelas instituições democráticas só não é maior do que seu amor visceral à violência e à intolerância e o desejo de tornar tais coisas verdadeiras virtudes, mas que competem somente aos homens de Esquerda. Scruton também nos lembra que, contra a democracia, a liberdade e outros valores “burgueses” não bastava apenas esbravejar, mas mentir, roubar, perseguir e, por fim, empilhar montanhas de cadáveres e depois lhes devolver apenas silêncio...



Leiam esse livro: